Em novembro, o maior impacto na alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial no país, foi no grupo Alimentação e bebidas, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E, mais uma vez, a população mais pobre, que gasta quase tudo que ganha com a compra de comida, sofre as consequências da disparada dos preços.
O IPCA-15 subiu 0,53% em novembro e a alta no grupo Alimentação e bebidas foi de 0,54%. Os destaques do mês foram os aumentos nos preços do tomate (17,79%), da cebola (13,79%) e da batata-inglesa (8,99%).
Confira os 10 itens que mais subiram em novembro:
– Tomate – 17,79%
– Goiaba – 15,41%
– Cebola – 13,79%
– Banana-maçã – 13,42%
– Pepino – 10,97%
– Pera – 10,79%
– Tangerina – 9,83%
– Batata-inglesa – 8,99%
– Morango – 8,62%
– Mamão – 7,83%
De janeiro a novembro, o IPCA-15 acumula alta de 5,35%. Em 12 meses, de novembro do ano passado a novembro deste ano, a alta acumulada é de 6,17%, mas, no mesmo período, os alimentos e bebidas subiram quase o dobro (11,59%).
Confira os 15 itens que mais subiram em 12 meses, até novembro
– Cebola – 150,84%
– Mamão – 70,77%
– Pepino – 57,50%
– Farinha de trigo – 34,51%
– Abobrinha – 34,19%
– Farinha de mandioca – 31,62%
– Leite longa vida – 28,56%
– Café – 28,47%
– Batata inglesa – 25,74%
– Biscoito – 23,08%
– Macarrão – 19,02%
– Queijo – 18,98%
– Pão francês – 17,72%
– Fubá – 14,39%
– Refrigerante e água mineral – 12,30%