Os metalúrgicos e metalúrgicas da CUT saem mais fortalecidos depois do 14º Congresso Nacional da CUT (CONCUT), realizado no último final de semana em São Paulo. A delegação da CNM/CUT avaliou positivamente o plano de lutas traçado no Congresso, além dos encaminhamentos saídos da 1ª Conferência Nacional do Macrossetor Indústria da CUT.
Cerca de dois mil delegados e 200 convidados internacionais estiveram nos quatro dias de CONCUT. No plano de luta aprovado no último dia de evento está incluído, entre outros objetivos, mostrar à sociedade a importância dos sindicatos na garantia de empregos, direitos e cidadania.
“O balanço é de que os 40 anos da CUT significam que virão mais 40 anos de muita luta e organização. É importante destacar também o debate sobre a relação internacional da entidade, pois isso mostra que a CUT tem um papel estratégico na América Latina e no mundo”, afirmou o presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira.
“Estamos mais preparados para a luta que vem pela frente para garantias de direito, para avançar nos direitos, para garantir uma indústria forte, para garantir emprego, para garantir renda, para garantir o futuro de uma vida melhor para nossa categoria metalúrgica no Brasil e da CNM/CUT”, completou o dirigente.
A importância dos metalúrgicos dentro da Central ficou demonstrada na reeleição de Sérgio Nobre, metalúrgico do ABC, para a presidência da entidade no período de 2023 a 2027. A direção da CUT nesse período terá também a bancária Juvandia Moreira (vice-presidência) e o químico Renato Zulato (secretaria-geral). Na estrutura organizativa, foram criadas quatro novas secretarias: Economia Solidária, LGBTQIA+, Transporte/Logística e Aposentados, Pensionistas e Idosos.
Para a Secretária de Igualdade Racial da CNM/CUT, Christiane Aparecida dos Santos, o CONCUT significou um reencontro oficial da classe trabalhadora depois do período da pandemia de covid-19.
“Pudemos debater presencialmente diversos temas para a reconstrução do nosso país como trabalho decente, combate às desigualdades, o atual momento econômico do Brasil. Isso nos dá esperança de um futuro melhor, com justiça social, com igualdade de oportunidade para todos e todas. Saímos muito fortalecidos e engajados para lutar para transformar a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras”.
O secretário de Comunicação da CNM/CUT, Heraldo Silva Ferreira, destaca que, além dos debates conjunturais de interesse geral sobre o país, o foco na indústria e seus ramos fortalece a luta metalúrgica.
“Para nós, metalúrgicos e nossa Confederação, debater a indústria e as nossas propostas para o fortalecimento e crescimento da indústria nacional foi muito importante, tanto para nos organizarmos em todas as regiões, quanto para compreendermos melhor a relação da indústria com o restante dos ramos”.
Fonte: CNMCUT