Mais uma pesquisa eleitoral mostra que o ex-presidente Lula (PT) venceria Jair Bolsonaro (ex-PSL) nas eleições presidenciais de 2022.
Se as eleições fossem hoje, Lula bateria Bolsonaro por 49% contra 32%. Entre os católicos, a vitória seria ainda maior: 52% a 20%. As intenções de votos em Lula são maiores, inclusive, entre os evangélicos (43% a 32%).
A pesquisa, feita pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), formado por ex-executivos do Ibope, mostra que Lula tem 11 pontos percentuais a mais de intenções de voto do que a soma de seus possíveis adversários.
De acordo com a pesquisa, Ciro Gomes (PDT), teria 7%; João Doria (PSDB), 5%; e o ex- ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), 3%.
Responderam que votariam em branco ou anulariam o voto 10% dos entrevistados. Outros 3% não responderam aos pesquisadores ou disseram que ainda não sabem em quem vão votar.
A pesquisa também perguntou aos eleitores em quais candidatos votariam com certeza ou poderiam votar, não votariam de jeito nenhum e os quais não conhecem com certeza ou não sabem.
Confira o resultado
Lula
Votaria com certeza ou poderia votar: 61% (era 50% em fevereiro)
Não votaria nele de jeito nenhum: 36% (era 44%)
Não conheço o o suficiente, não sei: 3% (era 6%)
Bolsonaro
Votaria com certeza ou poderia votar: 33% (era 38% em fevereiro)
Não votaria nele de jeito nenhum: 62% (era 56%)
Não conheço o o suficiente, não sei: 4% (era 5%)
Ciro
Votaria com certeza ou poderia votar: 29% (era 25% em fevereiro)
Não votaria nele de jeito nenhum: 49% (era 53%)
Não conheço o o suficiente, não sei: 21% (era 22%)
Doria
Votaria com certeza ou poderia votar: 18% (era 15% em fevereiro)
Não votaria nele de jeito nenhum: 56% (era 57%)
Não conheço o o suficiente, não sei: 26% (era 28%)
Mandetta
Votaria com certeza ou poderia votar: 13% (era 14% em fevereiro)
Não votaria nele de jeito nenhum: 47% (era 45%)
Não conheço o o suficiente, não sei: 39% (era 40%)
O Ipec também apurou se o eleitor aprova ou desaprova a maneira de o presidente governar. Os que aprovam diminuíram de 38% para 30% desde fevereiro, enquanto a taxa de desaprovação foi de 58% para 66%. No Nordeste, 73% dos entrevistados desaprovam o governo Bolsonaro, que tem maior aprovação no Sul, 36%, mas com desaprovação também forte na região (59%). Além disso, caiu de 36% para 30% os que responderam confiar no presidente. Já os que desconfiam, que antes eram 61%, agora são 68%.